domingo, 12 de abril de 2015

Perene Sozinhez

Às vezes temo ficar sozinha. Me acho difícil, ativa demais pra uma mulher (como se eu fosse a única, ahan). Não consigo mais me imaginar tendo que aceitar pequenos desrespeitos machistas em uma relação pra ter alguém. Temo acabar sozinha com meus princípios, ideais, valores e lembranças, com ódio por não tê-los relativizado mais durante a vida, pra manter alguém ao meu lado. Aí você diz: mas você vai encontrar alguém que te ame e queira como você é! Mas aí entramos na seara do meu gostar e querer. É muito difícil conciliar as duas coisas. Onde fica a tênue linha que separa perdão, compreensão e aceitação das diferenças da autoanulação e relativização (ou até abandono) de valores pra não acabar sozinha? Assistir à Frida me fez refletir sobre isso hoje. Tanta personalidade, tantos problemas que justificariam um fim solitário não a permitiram acabar sozinha. Alegria, abertura, sinceridade e perdão, alinhavados por amor próprio, autorrespeito e humildade me parecem ser a solução...

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